Caros Professores,
Alfabetização e letramento devem caminhar em prol da fruição e do deleite, e isso dependerá de nossas dinâmicas nos momentos de sistematizar o processo.
Estabeleceremos neste exercício um ponto para reflexão do diálogo como propulsor de bons momentos de interação com o mundo da comunicação em todas as suas formas.
Processos de reflexões entre os especialistas que devem se estender ao ambiente escolar e envolver aos alunos e a família, cada qual com o seu grau de complexidade e objetivos dentro do processo.
No entanto, é primordial que haja o aprofundamento destes estudos em momentos individuais com livros e outras formas de ampliação, e nos momentos de estudo coletivos para estabelecermos uma práxis: teoria x reflexão x prática x teoria x reflexão e nova prática.
Iniciaremos com a retomada dos fundamentos da temática:
A bibliografia é a indicação mais importante de ampliação, pois ela gera caminhos que se unem aos momentos de prática que o Professor vivenciou.
O artigo de Aline Fernanda e Camargo Sampaio na Revista Língua Portuguesa - Número 44, trata "A Educação para o pensar numa perspectiva dialógica".
"O desafio no ensino de crianças jovens é ensiná-los a mobilizar o conhecimento a serviço das pessoas e de seus próprios projetos e, ao mesmo tempo, reconhecê-lo não como um dado imutável e, sim, como resultado da ação humana em constante vir-a-ser e que poderá ser por eles também modificada."
Isso implicará em ir além do conteúdo e da forma, mas em garantir possibilidades de uso em prol de nossas vidas. Também, o mais importante e difícil de interiorizar para nós: o processo de mutação do saber com novas pesquisas e rumos sociais.
Nosso exercício continua com o breve relato de pensamentos sobre as técnicas de alfabetização e da importância das múltiplas atividades que o Professor desenvolve com seus alunos.
O texto deve acolher, divertir, informar, proporcionar inúmeras sensações e funções no cotidiano das crianças. Os jogos com palavras, letras e textos devem estimular o processo de domínio do código, mas principalmente entender seu caráter lúdico.
Certamente as crianças não entendem nossas metas, e realmente elas são importantes no processo, porém nossos alunos, que são o principal motivo do processo, pensam e agem de maneira lúdica e buscam essas vivências em suas atitudes.
O Ensino Fundamental de nove anos não promoveu a criança de idade e modo de agir. Então, devemos entender o processo por ciclos e não por ano escolar.
Para que você lê e escreve?
Como devemos nos colocar no lugar das crianças e entender seus anseios e seus reais objetivos diante do domínio do código? Serão objetivos simples? O que as motiva? Qual o significado desse processo?
A ampliação por meio de peças sociais que estimulem aos alunos e o sentido de comunicação direta e mediada não podem deixar de fazer parte destas premissas, pois nem só de resultados tangíveis vive o mundo da Educação.
Como pensar no "como" sem antes resolver o "para que"?
Talvez essa resposta esteja clara para o professor e não seja significativa para a criança. Lembrando que a construção deste significado é lúdico e adequado aos interesses reais que ela consegue perceber.
- Vídeos para reflexão:
Boas ideias e ótimos momentos com seus alunos!
Conte histórias e a deixe que eles contem sua própria história, porque terão autonomia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário